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Prêmio TVCA 2022

E olha a Pau e Prosa Comunicação entre os destaques do Prêmio Centro América de Criação Publicitária! Ganhamos o troféu na categoria Televisão (Varejo) com um vídeo da campanha do “Dia das Mães 2021” da Unimed Cuiabá, o que nos trouxe um orgulho ainda mais especial. Afinal, trata-se de um material que, além de exaltar o espírito maternal que a data traz, colocou em [necessária] discussão uma questão bastante atual: o capacitismo.

A campanha mostra o poder que o amor tem para transformar vidas e que, independentemente das particularidades de cada mãe, uma relação única se constrói durante esse tempo. O Dia das Mães, portanto, é momento de celebrar o amor acima de todas as coisas pelos filhos. A figura materna, que é pilar de muitas famílias pelo Brasil, traz muito simbolismo, representando o cuidado, o afeto e a dedicação, características que também são diretrizes da Unimed Cuiabá.

Mas de que forma faríamos isso sem carregar demais no piegas, no que é clichê ou no lugar comum? Uma preocupação, aliás, que é uma constante nas reuniões de brainstorming da Pau e Prosa. Diante de tanto que já se fez em publicidade, principalmente nesta que é uma das datas principais do calendário do varejo, a agência utilizou o conceito das barreiras para mostrar a força da figura materna.

É sabido que as barreiras para se criar um filho não são poucas, mas há situações em que isso se torna ainda mais desafiador e as mães conseguem provar que podem ir além. Com a campanha de Dia das Mães, a Pau e Prosa conseguiu mostrar que o amor pode superar qualquer adversidade. E o fizemos com uma história real, revelando o cotidiano de uma pessoa cadeirante que se tornou mãe.

Vivendo numa sociedade que, por muitas vezes, é capacitista, a nossa personagem Lurdes conseguiu ir contra qualquer desconfiança para mostrar que podia sim criar seu filho, superando os maiores obstáculos e dificuldades. Interessante que o espectador, até próximo do final da peça, tem a impressão de que se trata de mais um comercial comum de Dia das Mães. A revelação de que Lurdes não possui as duas pernas chega com um banho de realidade e de perseverança. Não há quem não se emocione.

Nossos parabéns para toda a equipe da Pau e Prosa Comunicação e, em especial, aos que participaram mais efetivamente da transformação dessa ideia é um belíssimo filme: Neto Costa e Allan Galhardo (criação), Alessandra Godoy (direção) e Pantanal Filmes (produtora).

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A cor faz a magia acontecer

As cores, a forma como as percebemos e sua influência sobre nós vêm sendo estudados já há muito tempo. O filósofo grego Aristóteles já havia se debruçado sobre o assunto e chegou a definir quais seriam as básicas, neste caso seis. Alguns especialistas afirmam que as milhões de cores que existem são resultado da mistura de apenas três. E que só as identificamos por causa da luz que incide sobre as coisas, fazendo com que nosso cérebro as identifique.

Complexo, não!? Seja como for, este é um universo fascinante e sua relevância é tão grande que criadores de logomarcas, grifes de roupas, estabelecimentos comerciais, designers de produtos e até formadores de palestrantes já não conseguem mais trabalhar sem uma análise sobre os efeitos delas nas pessoas. Bem, pelo menos não deveriam. No entanto a gente sabe que ainda há muita aberração, digamos, cromática, por aí.

Como vivemos em uma sociedade onde o visual ganha cada vez mais importância, há uma necessidade premente de aprofundamento nos conceitos que exploram os efeitos das cores sobre o nosso cérebro. Os profissionais precisam conhecer, por exemplo, a chamada Psicologia das Cores, que é uma área de estudo hoje bastante difundida e utilizada por empresas de publicidade, propaganda e marketing.

Basicamente, ela estuda como as cores são percebidas pelos seres humanos, as sensações e comportamentos que elas podem gerar. Isso é importante na hora de decidir qual delas usar em uma marca, embalagem, anúncio. Há exemplos clássicos, como o de gigantes do quilate de Coca-Cola e McDonald’s, onde o vermelho está sempre presente. É por que seus donos acham bonita? Claro que não! É porque se trata da cor do desejo, da excitação. Mesmo que você não esteja com fome, ao ver as embalagens e as propagandas dessas marcas certamente vai sentir vontade de consumir seus produtos.

Da mesma forma, o azul é muito usado para passar a sensação de paz, de calma, de bem-estar, leveza. O verde estimula sentimentos de esperança, simboliza perseverança, lembra natureza. É por isso que você vai vê-las em anúncios de saúde, de previdência, de produtos naturais, de ações cooperativistas. Assim como o lilás é comumente utilizado em algo ligado à sensualidade, o rosa à feminilidade, inocência. E por aí vai!

Executivos, palestrantes e coachs profissionais, se você reparar bem, também selecionam a dedo as cores que vão usar – ou pelo menos deveriam! Dependendo do efeito que se quer causar, um preto cai muito bem para passar seriedade ou deixar o ambiente mais tenso, assim como um azul acalma o público. E as cores vivas e chamativas alegram, deixam a ocasião mais descontraída, mais leve.

A Psicologia das Cores, portanto, jamais pode estar dissociada da produção de um bom profissional de propaganda e marketing. Por isso que na Pau e Prosa Comunicação temos experts no assunto. Verdadeiros artistas – alguns literalmente, vale o registro – que sabem como fazer essa correlação de objetivos e programação visual.

Vemos com os olhos, mas é lá no nosso cérebro que a mágica acontece. Conhecer bem essa mecânica pode ser determinante no sucesso de um produto, uma campanha ou no alcance da mensagem que se quer passar.

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Na comunicação, como no xadrez

Quem joga xadrez sabe que, para ser bem-sucedido em uma partida, é preciso conhecer bem cada peça, as regras do jogo, ser criativo e, acima de tudo, ter uma boa estratégia. Não é por menos que ele, para além do esporte, é considerado por muitos uma ciência e uma arte, sendo utilizado inclusive como metáfora para uma série de outras áreas.

Um exemplo? A comunicação!

Responsáveis pela divulgação e publicização de marcas em todo o mundo, as agências de comunicação são indispensáveis para que a competitividade do mercado permaneça alta e instigue as empresas a melhorarem cada vez mais a prestação de serviços e a qualidade dos produtos.

Para tanto, é necessário que elas conheçam muito bem as peças do tabuleiro, o cenário a ser explorado e onde querem chegar. Isto é, estabelecem caminhos e formas de atuar para alcançar os resultados que o cliente deseja, que neste caso seria o nosso “xeque-mate”!

Onde talvez a comunicação se diferencie do xadrez clássico é o fato desse tabuleiro se reconfigurar constantemente – nos últimos tempos muito mais rapidamente. As novas tecnologias e as posturas dos clientes e consumidores instigam nossos jogadores a estarem sempre antenados com as novas tendências, sob pena de perderem valiosas peças nesse instigante jogo.

As peças, como no xadrez, são as mesmas sempre, o emissor e o receptor da informação. O que muda são as formas de conectá-los. A tática, desde que bem pensada, é que vai definir o sucesso. E nesses novos tempos elas tendem a ser cada vez mais multidisciplinares. Como um jogador, uma agência que almeja ser competitiva tem que exibir diferentes habilidades, oferecendo assim a seu cliente as mais diversas possibilidades de divulgação.

Hoje as agências precisam demonstrar que conseguem caminhar com desenvoltura tanto nos contextos tradicionais, como na edição de jornais impressos, folders, relatórios, presskits, na produção de conteúdos para rádio e televisão, como nos mais inovadores, que seriam por exemplo as redes sociais, podcasts. A escolha por este ou aquele vai depender do público-alvo a ser impactado, seja ele passivo ou interativo.

Essa amplitude de possibilidades demanda diferentes tipos de profissionais, habilidades e experiências. Na Pau e Prosa Comunicação, muito antes das redes sociais se transformarem nas vedetes da comunicação, essa é uma tendência há muitos anos e tem se intensificado com o tempo.

De volta ao tabuleiro, é como ter no mesmo time vários “Garrys Gasparovs” e “Deep Blues”. Os mais novos provavelmente não sabem, mas estes são, respectivamente, os nomes do maior jogador de xadrez de todos os tempos, que é russo, e de um supercomputador da IBM. Eles travaram disputas históricas nos anos 1990 que mostraram ao mundo o quão geniais podemos ser como seres humanos e como criadores de novas tecnologias.

No fim das contas, não é isso o que se espera de uma boa agência de comunicação?

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