As cores, a forma como as percebemos e sua influência sobre nós vêm sendo estudados já há muito tempo. O filósofo grego Aristóteles já havia se debruçado sobre o assunto e chegou a definir quais seriam as básicas, neste caso seis. Alguns especialistas afirmam que as milhões de cores que existem são resultado da mistura de apenas três. E que só as identificamos por causa da luz que incide sobre as coisas, fazendo com que nosso cérebro as identifique.
Complexo, não!? Seja como for, este é um universo fascinante e sua relevância é tão grande que criadores de logomarcas, grifes de roupas, estabelecimentos comerciais, designers de produtos e até formadores de palestrantes já não conseguem mais trabalhar sem uma análise sobre os efeitos delas nas pessoas. Bem, pelo menos não deveriam. No entanto a gente sabe que ainda há muita aberração, digamos, cromática, por aí.
Como vivemos em uma sociedade onde o visual ganha cada vez mais importância, há uma necessidade premente de aprofundamento nos conceitos que exploram os efeitos das cores sobre o nosso cérebro. Os profissionais precisam conhecer, por exemplo, a chamada Psicologia das Cores, que é uma área de estudo hoje bastante difundida e utilizada por empresas de publicidade, propaganda e marketing.
Basicamente, ela estuda como as cores são percebidas pelos seres humanos, as sensações e comportamentos que elas podem gerar. Isso é importante na hora de decidir qual delas usar em uma marca, embalagem, anúncio. Há exemplos clássicos, como o de gigantes do quilate de Coca-Cola e McDonald’s, onde o vermelho está sempre presente. É por que seus donos acham bonita? Claro que não! É porque se trata da cor do desejo, da excitação. Mesmo que você não esteja com fome, ao ver as embalagens e as propagandas dessas marcas certamente vai sentir vontade de consumir seus produtos.
Da mesma forma, o azul é muito usado para passar a sensação de paz, de calma, de bem-estar, leveza. O verde estimula sentimentos de esperança, simboliza perseverança, lembra natureza. É por isso que você vai vê-las em anúncios de saúde, de previdência, de produtos naturais, de ações cooperativistas. Assim como o lilás é comumente utilizado em algo ligado à sensualidade, o rosa à feminilidade, inocência. E por aí vai!
Executivos, palestrantes e coachs profissionais, se você reparar bem, também selecionam a dedo as cores que vão usar – ou pelo menos deveriam! Dependendo do efeito que se quer causar, um preto cai muito bem para passar seriedade ou deixar o ambiente mais tenso, assim como um azul acalma o público. E as cores vivas e chamativas alegram, deixam a ocasião mais descontraída, mais leve.
A Psicologia das Cores, portanto, jamais pode estar dissociada da produção de um bom profissional de propaganda e marketing. Por isso que na Pau e Prosa Comunicação temos experts no assunto. Verdadeiros artistas – alguns literalmente, vale o registro – que sabem como fazer essa correlação de objetivos e programação visual.
Vemos com os olhos, mas é lá no nosso cérebro que a mágica acontece. Conhecer bem essa mecânica pode ser determinante no sucesso de um produto, uma campanha ou no alcance da mensagem que se quer passar.