Quem joga xadrez sabe que, para ser bem-sucedido em uma partida, é preciso conhecer bem cada peça, as regras do jogo, ser criativo e, acima de tudo, ter uma boa estratégia. Não é por menos que ele, para além do esporte, é considerado por muitos uma ciência e uma arte, sendo utilizado inclusive como metáfora para uma série de outras áreas.
Um exemplo? A comunicação!
Responsáveis pela divulgação e publicização de marcas em todo o mundo, as agências de comunicação são indispensáveis para que a competitividade do mercado permaneça alta e instigue as empresas a melhorarem cada vez mais a prestação de serviços e a qualidade dos produtos.
Para tanto, é necessário que elas conheçam muito bem as peças do tabuleiro, o cenário a ser explorado e onde querem chegar. Isto é, estabelecem caminhos e formas de atuar para alcançar os resultados que o cliente deseja, que neste caso seria o nosso “xeque-mate”!
Onde talvez a comunicação se diferencie do xadrez clássico é o fato desse tabuleiro se reconfigurar constantemente – nos últimos tempos muito mais rapidamente. As novas tecnologias e as posturas dos clientes e consumidores instigam nossos jogadores a estarem sempre antenados com as novas tendências, sob pena de perderem valiosas peças nesse instigante jogo.
As peças, como no xadrez, são as mesmas sempre, o emissor e o receptor da informação. O que muda são as formas de conectá-los. A tática, desde que bem pensada, é que vai definir o sucesso. E nesses novos tempos elas tendem a ser cada vez mais multidisciplinares. Como um jogador, uma agência que almeja ser competitiva tem que exibir diferentes habilidades, oferecendo assim a seu cliente as mais diversas possibilidades de divulgação.
Hoje as agências precisam demonstrar que conseguem caminhar com desenvoltura tanto nos contextos tradicionais, como na edição de jornais impressos, folders, relatórios, presskits, na produção de conteúdos para rádio e televisão, como nos mais inovadores, que seriam por exemplo as redes sociais, podcasts. A escolha por este ou aquele vai depender do público-alvo a ser impactado, seja ele passivo ou interativo.
Essa amplitude de possibilidades demanda diferentes tipos de profissionais, habilidades e experiências. Na Pau e Prosa Comunicação, muito antes das redes sociais se transformarem nas vedetes da comunicação, essa é uma tendência há muitos anos e tem se intensificado com o tempo.
De volta ao tabuleiro, é como ter no mesmo time vários “Garrys Gasparovs” e “Deep Blues”. Os mais novos provavelmente não sabem, mas estes são, respectivamente, os nomes do maior jogador de xadrez de todos os tempos, que é russo, e de um supercomputador da IBM. Eles travaram disputas históricas nos anos 1990 que mostraram ao mundo o quão geniais podemos ser como seres humanos e como criadores de novas tecnologias.
No fim das contas, não é isso o que se espera de uma boa agência de comunicação?